quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

FIFA World Players

Não houveram surpresas no FIFA Gala, a festa de premiação para os melhores jogadores do mundo. Entre as mulheres, apesar da perda do título olímpico, a magia de Martha contagiou a todos, e, como não poderia deixar de ser, ela foi eleita pela terceira vez consecutiva, a melhor jogadora do mundo. Mais do que justo, vide as maravilhas que a moça proporcionou neste última ano, segue um exemplo, e que exemplo:



Entre os homens, sem surpresas também, por mais que muitos contestem, guiados pelo atual momento do argentino Messi, a temporada analisada pela FIFA segue a temporada Européia, que terminou com o título do Manchester na Liga Inglesa, na Champions League e agora recentemente, já fora desse período, o título mundial sobre a fraca equipe da LDU.
A realidade é que no ano passado, quando Kaká foi eleito o melhor do mundo, Cristiano estava em seu auge também, tanto que Pelé, antes de entregar o prêmio ao português nesse ano, afirmou que quando entregou o prêmio de terceiro lugar ao mesmo C. Ronaldo no ano anterior, avisou ao astro do Manchester United, que lhe entregaria o troféu de melhor jogador do mundo no ano seguinte.
E foi o que aconteceu. Ronaldo, mostrou-se um jogador completo: sabe cobrar faltas, driblar, chutar, cabecear, além disso, foi artilheiro da Europa com 42 gols, artilheiro da Champions e da Premier League, ou seja mostrou a todos durante a última temporada porque é o melhor jogador do mundo. Eis algumas amostras:

De falta:



De cabeça:



De direita:



De esquerda:



De letra:



Para o próximo ano, ele promete voltar, porém a concorrência deve ser maior, o argentino Lionel Messi, que já vem perseguindo o prêmio nos últimos dois anos, tem atuado muito bem pelo Barça. Kaká não deve repetir as contusões que o atrapalharam na última temporada e deve voltar a disputa, apesar da má temporada que o Milan faz no Campeonato Italiano e a ausência do time na UEFA Champions League. E por fim, correndo por fora, mas jogando muito esse ano, está Zlatan Ibrahimovic. Como ganha o prêmio quem ganha títulos, a decisão do prêmio dependerá das conquistas de cada time.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Entre os grandes és o primeiro...

Que campeonato, quanta emoção, de todos os lados, nas duas pontas da tabela, equilibrado do início ao fim, um campeonato grande, enorme, dos maiores do mundo, o mais difícil do mundo.
A última rodada serviu pra ilustrar muito bem isso, o Flamengo, da ponta de cima, foi goleado pelo Atlético-PR, da metade de baixo, e esse equilíbrio foi constante durante todo o campeonato. O Palmeiras que dependia apenas de si próprio, fez feio, mas ficou com a vaga devido à incopetência dos adversários pela Libertadores.
Por fim, o São Paulo, que também se aproveitou da ausência de competência da concorrência, finalizou o trabalho, foi à Brasília, e com um gol irregular, sagrou-se campeão, mas não há como negar, não havia time que merecesse mais esse título do que o tricolor do Morumbi, e esse tento impedido, não tira o mérito do São Paulo. Os erros de arbitragem, ocorreram de forma natural durante todo o campeonato, o Grêmio que estava na briga pelo título, e que fez belíssima campanha e mereceu os parabéns e os festejos de sua enorme torcida, também foi favorecido no início do turno, contra o próprio SPFC, no jogo do Olímpico.
Portanto, o título está em boas mão e o melhor jogador do campeonato, está no elenco do tricolor, em breve Hernanes receberá sua coroa, por tudo que fez, por toda confiança que recuperou, comandou a arrancada do time na reta final do campeonato. Mas outros jogadores foram essenciais: a começar pelo goleiro, Rogério fez defesas menos elásticas do que Victor do Grêmio, porém, as defesas do são paulino, foram de enorme importância para o Tri. Por fim, outros dois jogadores merecem destaque: o primeiro é Hugo, sempre visto com desconfiança pela torcida, o meia que quase fora dispensado, retornou ao time, recuperou a vontade de jogar, a confiança, e orientado por um treinador que sabe aproveitar as características de cada atleta. E por fim Borges, o artilheiro do Campeonato Brasileiro 2008; considerando que os atletas que ficaram a frente do são paulino na disputa pela artilharia, são todos cobradores de pênaltis oficiais de seus clubes e não fizeram tantos gols a mais que o atacante do SPFC.
E pra encerrar o grande craque do campeonato, Muricy Ramalho, palmas para o melhor treinador do Brasil, digam o que quiserem, muitos são tão bons quanto, mas o "rabugento"é de longe o melhor.
Parabéns pelo Tri, pelo Hexa. Até o campeonto que vem.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Todos contra a ditadura...

Domingo entrarão em campo no Bezerrão para enfrentar o time do São Paulo: o Goiás, o Grêmio, o Palmeiras, o Corinthians, o Santos, o Flamengo, enfim, a maioria dos times do país, com excessão logicamente do Internacional, pois torcer contra o time do Morumbi vai contra a ética e os valores colorados.
Nada mais justos: quem era a favor da ditadura? quem não lutou em prol da implementação da democracia no país anos atrás? É óbvio que poucos queiram que o São Paulo vença pela terceira vez seguida, pela sexta vez na história.
E por isso, já aviso: domingo, o jogo será dificilimo, como uma final deve ser, tão difícil quanto seria uma final de mata-mata, contra um Flamengo no Maracanã, um Grêmio no Olímpico, um Sport na Ilha do Retiro, um Palmeiras ou Corinthians no Morumbi. Um jogo digno de decidir um campeonato: dois dos melhores times da competição, uma decisão que há muito tempo não se vê nos pontos corridos, por meritos dos próprios campeões das últimas edições.
O Goiás, se tivesse tido a mesma equipe durante toda a competição, com certeza estaria dentro do G4, brigando pela vaga e por que não? Pelo título! É um belo time, possuí ótimos jogadores, só pra citar: os laterais Vitor e Júlio Cesár, Romerito, Iarley, Paulo Baier, etc; jogadroes que, com certeza, despertarão interesse de outros clubes do país, a começar pelo próprio adversário de domingo que adora os jogadores do time esmeraldino, vide jogadores atuais e ex-jogadores do tricolor, como por exemplo: Fabão, Josué, Danilo, Grafite, André Dias, todos ex jogadores do verdão do centro-oeste.
E o São Paulo? Bom, o São Paulo é o São Paulo, o time mais competitivo do país nos últimos anos, e que, portanto, dispensa comentários.
Por isso, o jogo será emocionante do início ao fim. A vantagem do tricolor paulista é que teoricamente, venceu o jogo de ida da final, e agora pode jogar por um empate no jogo de volta, vantagem que em muitas vezes decidiu o título brasileiro na era do mata-mata; a qual o time paulista saberá utilizar com toda certeza.
Tamanha a importância e dificuldade do jogo, tem se criado diversas hipóteses sobre CBF, Mídia(Globo e Band), eixo Rio-São Paulo (o eixo do mal, segundo torcedores de outras regiões do país), e tem sucitado panelinhas e declarações de ambas as partes, ou melhor, de todas as partes. Ou seja, o duelo possui todas as características de uma final de campeonato: só se fala disso, cada um defendendo o seu, e puxando o saco de quem lhe convém.
Tudo isso não passa de blá, blá, blá, mas faz muito bem ao ambiente do jogo, aumenta a rivalidade e apimenta o clássico. Que os times joguem um jogo justo, sem influências externas e que vença o melhor.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Bem vindos de volta!!!

O Corinthians conquistou vaga para a série A 2009 e estará de volta à elite no meio do ano que vem, quando se inicia o Brasileirão. Mesmo ainda faltando muito tempo para tanto, os corinthianos já começam a provocar os rivais paulistas, entusiasmado com a rivalidade, o que é normal: tanto tempo sem um clássico, deixa qualquer um ansioso. Toda essa ansiedade fez com que o presidente e alguns dirigentes do Timão, dessem algumas declarações sobre um de seus principais rivais, o São Paulo. Tais declarações, em tom provocativo, parecem sequer ter chegado ao Morumbi, visto o tamanho da diferença entre a realidade das duas equipes. Toda essa diferença talvez provenha desse tipo de declaração, sem falar sobre títulos que cada um tem em seu currículo. As provocações são sempre bem vindas, o Corinthians também é muito bem vindo de volta, mas a série A do campeonato nacional tem dono e é melhor as visitas se colocarem no seu lugar. Na verdade, é melhor não discutir, o freguês está sempre certo.

Mala branca? Preta? Vermelha?

Analisando o jogo entre Vitória e Grêmio, é natural que surjam suspeitas e especulações quanto a uma mala branca, vermelha e preta. Porém o futebol apresentado pelo Grêmio em Salvador, é digno de levantar suspeitas quanto ao pagamento de uma mala preta do time do Morumbi para que os jogadores do Grêmio entregassem o própro título com que tanto sonhavam. Tudo isso é especulação e talvez nada tenha de fato ocorrido, a grande verdade é que os jogadores do Vitória impulsionados por um técnico injustamente demitido pelo tricolor gaúcho no início do ano quando fazia campanha invicta, jogou muito e derrubou o imortal. A preleção deve ter sido empolgante e no intervalo veio o incentivo final, o Vitória voltou preocupado com o Grêmio, e o Grêmio voltou preocupado com São Januário; deu no que deu: contagem regressiva para o hexa- faltam 4 dias.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A real vantagem do São Paulo

Muito se discute atualmente sobre a tabela, os jogos restantes, qual é mais fácil, quantos jogos são em casa, fazem-se análises dos adversários, e a única conclusão a qual se chega é a de que o título está aberto e o campeonato é o mais equilibrado de todos desde a implementação do sistema de pontos corridos. Nessa reta final temos visto times favoritos tropeçarem: o Palmeiras, por jogar em casa, era favorito contra o Grêmio, mas saiu derrotado pelos gaúchos; o Flamengo, caiu com o Maracanã lotado diante da duvidosa equipe do Atlético-MG, o tricolor gaúcho tropeçou em casa contra o fraco Figueirense, rumo à série B; e o Cruzeiro na última rodada deu adeus ao título sendo goleado pelo Náutico nos Aflitos. E o São Paulo, bom, o tricolor paulista tem como principal vantagem na briga pelo caneco: sua fase, a equipe não perde a 15 jogos. Enquanto os outros times, atingiram seu melhor momento em outros momentos: o Fla liderou no início da competição; o Grêmio tomou a liderança dos cariocas e ficou no topo por longo período. Até perder a ponta para o Palmeiras, que lá permaneceu por 2 rodadas. E o Cruzeiro, teve a chance de ser líder por muitas rodadas, porém sempre as disperdiçou. E o tricolor do Morumbi, cresceu no momento certo, chegou quando ninguém esperava que chegasse, e agora tem tudo pra confirmar a boa fase e erguer a taça. A força, concentração, equilíbrio e regularidade do time paulista, demonstram que dficilmente o Brasileirão 2008 não ficará no Morumbi.

sábado, 1 de novembro de 2008

A era dos clubes-empresas

O marketing atualmente aparece em todas as partes, e o futebol não é uma excessão. Podemos observar times que faliram e deixaram de ser competitivos em decorrência de más administrações, como Juventus, Portuguesa, e Guarani; outros a beira da falência, como o Vasco; outros se recuperando das consequências dessas administrações, como o Corinthians e outros alcançando o sucesso, como o São Paulo. Porém esse sucesso não veio à toa.
O tricolor paulista possui um maravilhoso estádio, porém para construí-lo, teve que investir, e por isso deixou de conquistar diversos títulos nas décadas de 40 e 50 (anos da construção) e também nas décadas seguintes(quando o estádio passou por reformas), pois abriu mão de investimentos no futebol em si, como por exemplo na contratação de jogadores.
Esse sacríficio no passado, montou uma estrutura no São paulo de dar inveja a muitos times europeus. O tricolor tem um mega estádio, que será sede da Copa do Mundo de 2014; tem um centro de recuperação fisíca e fisioterapêutica (Reffis) que é tida como exemplo no mundo todo, e por isso atrai craques de alto calibre, que em alguns casos acabam ficando no clube, como por exemplo Adriano e Ricardo Oliveira.
E assim o São Paulo cresce, se fortalece e com isso aumentam seus títulos e conquistas: nos últimos três anos a equipe venceu um Paulista, uma Libertadores, um Mundial de clubes e dois Brasileiros dentro de campo. Fora das quatro linhas também alcançou inúmeras conquistas: a torcida do São Paulo é a que mais cresce no Brasil, o clube recém abriu uma loja no Morumbi; um bar no mesmo local, o Santo Paulo Bar e uma loja no shopping Ibirapuera, chamda SAO Store, modelo de loja que já tem projetos de abertura em mais dois outros shoppings de São Paulo, além do Centro de treinamento de Cotia, considerado de primeiro mundo, no qual o clube pretende trabalhar e revelar seus futuros craques.
A "empresa" firmou ainda uma parceria de licenciamento de marca com a Warner Bros, buscando uma internacionalização da marca; essa mesma parceria da WB já é feita com diversos outros clubes de grande prestígio no cenário mundial, como Barcelona, Milan e Manchester; se continuar assim o tricolor deve ter futuro tão promissor quanto o desses clubes e tão brilhante quanto suas glórias do passado.
Outros clubes do Brasil devem seguir o exemplo do tricolor paulista, pois copiar o que está sendo bem feito e vem dando certo não é vergonha pra ninguém. E isso já vem acontecendo, com destaque para Internacional e Corinthians, que já dão atenção especial para esse setor, que será crucial para o futuro dos clubes e do futebol brasileiro.
Pode ser que o São Paulo não termine o campeonato brasileiro na ponta e não conquiste o hexa, mas se ocorrer, não desmerece o time, que independente desse Brasileirão, é o maior clube brasileiro na atualidade.
Parabéns São Paulo, e que o título venha, para coroar todo esse planejamento.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Confrontos diretos: melhor não tê-los.

Analisando a tabela do Brasileirão em sua reta final, podemos verificar quatro confrontos diretos para os cinco primeiro colocados, os quais estão destacados abaixo:

Cruzeiro x Grêmio; Palmeiras x Grêmio; Cruzeiro x Flamengo; e Flamengo x Palmeiras.

Considerando que, na reta final do campeonato, apenas 4 pontos separam o líder do quinto colocado, passa pela minha cabeça se realmente é um bom negócio enfrentar seus concorrentes diretos. É um faca de dois gumes.

O Grêmio tem dois confrontos diretos, ambos fora, contra Cruzeiro e Palmeiras respectivamente.
O Cruzeiro tem o apoio do Mineirão contra Grêmio e Flamengo.
O Palmeiras recebe o Grêmio e vai visitar o Flamengo.
O Fla vai ter o apoio da torcida no Maraca contra o Palmeiras e vai enfrentar a torcida cruzeirense no Mineirão, não menos lotado.

E o São Paulo? O São Paulo vai assistir e secar, mas a verdade é que qualquer resultado nesses jogos é vantajoso para o tricolor, pois pelo menos um de seus concorrentes caírá(em caso de vitória de uma das partes), ou melhor ainda, ambos perderão pontos(em caso de empate). É óbvio que o São Paulo não pode esquecer de jogar bola, mas a tabela da reta final parece favorecer quem não tem disputas diretas. Cabe aos times que tem os confrontos somar no mínimo 4 pontos dos 6 possíveis, nesses clássicos, senão o título ficará distante. Porém, isso não será possível para todos.

A torcida e o time são paulino nunca estiveram tão confiantes no hexa. E o São Paulo quando cresce e acredita, geralmente não vacila, vide os dois últimos anos. Acho que temos um favorito.

Hinos

Em todos os jogos, antes do início da partida, é tocado o hino nacional brasileiro, e posso afirmar, como frequentador de estádio e conhecedor da cultura brasileira; que poucos cantam ou sequer percebem que o hino está sendo cantado. Porém, tente cantarolar a letra do hino do clube do coração de alguém ao seu lado. As pessoas se identificam muito mais com a letra do hino e sua representatividade e entendem o verdadeiro sentido de ouvir um hino: respeito, paixão e identificação.

Esses hinos foram escritos por torcedores apaixonados, seguidores fiéis e acima de tudo amantes do futebol, nessas canções de apoio demonstram o respeito, a importância e o amor que tem por seus clubes, seguem alguns trechos.
PS: Alguns desses não tocam a muito tempo, mas sua representatividade não tem nenhuma relação com isso.
Alguns autores destacam suas glórias:
"Tú és forte, tú és grande, Entre os grandes és o primeiro." (São Paulo)

Outros destacam a fidelidade dos torcedores:
"Até a pé nos iremos, para o que der e vier mas o certo é que nós estaremos com o Grêmio onde o Grêmio estiver..." (Grêmio)
"Salve o Corinthians, o campeão dos campões, eternamente dentro dos nossos corações..." (Corinthians)

A importância dos clubes para suas vidas:
"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo..." (Flamengo)

Elogiam seus torcedores:
"Torcida que canta e vibra, com nosso alviverde inteiro..." (Palmeiras)
"Tua imensa torcida é bem feliz, norte-sul, norte-sul desse país." (Vasco)

Enfatizam o nome de suas paixões nas letras:
"Botafogo, Botafogo campeão..." (Botafogo)
"Santos! Santos! Gol!..." (Santos)
"Cruzeiro, Cruzeiro querido, tão combatido jamais vencido..." (Cruzeiro)

Entre muitas outras canções de homenagens marcantes ao futebol.
Enfim, independente do time que torça, a identificação e emoção que o hino passa a seu torcedor é indescrítivel, justamente porque seus autores são torcedores, tão apaixonados quanto nós.
Faça o exercício e comprove se você é um torcedor apaixonado: coloque o hino do seu time pra tocar, preste atenção na letra, e tente não se emocionar, duvido que consiga.

Confira a letras no link abaixo:
http://hinos.wordpress.com/

Resta saber qual deles irá tocar no fim do campeonato.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Finais à vista nos pontos corridos

GRÊMIO: Sport (C), Cruzeiro (F), Figueirense (C), Palmeiras (F), Coritiba (C), Vitória (F), Ipatinga (F), Atlético-MG (C).

CRUZEIRO: Atlético-PR (F), Grêmio (C), Goiás (F), Fluminense (C), Náutico (F), Flamengo (C), Internacional (F), Portuguesa (C).

PALMEIRAS: Fluminense (F), Goiás (C), Santos (F), Grêmio (C), Flamengo (F), Ipatinga (C), Vitória (F), Botafogo (C).

SÃO PAULO: Vitória (C), Botafogo (F), Internacional (C), Portuguesa (F), Figueirense (C),
Vasco (F), Fluminense (C), Goiás (F).

FLAMENGO: Coritiba (C), Vitória (F), Portuguesa (C), Botafogo (F), Palmeiras (C), Cruzeiro (F),Goiás (C), Atlético-PR (F).

Esses são os jogos que restam para os candidatos ao título brasileiro. Os pontos corridos reservam muitas emoções e inúmeras finais para cada time e seus torcedores, as quais estão em negrito na tabela acima e foram analisadas a seguir, levando em consideração a colocação dos times e os locais dos jogos:

O Grêmio tem teoricamente três jogos fáceis: o próximo confronto com o Sport (que não tem mais pretensões no Brasileirão, por já estar classificado pra Libertadores), o Figueirense daqui a três rodadas e o Atlético-MG em casa, na última rodada. Tem três jogos de dificuldade média, contra o bom time do Coritiba em casa e contra Vitória e Ipatinga(esse último necessitando da vitória pra fugir do rebaixamento) fora. E tem duas finais fora de casa, confrontos diretos, contra Palmeiras e Cruzeiro.

Os mineiros tem três jogos de dificuldade mediana, contra Atlético-PR fora, Fluminense em casa e Náutico fora. Tem um jogo teoricamente fácil na última rodada contra a Lusa em casa. E enfrenta quatro pauleiras: Grêmio e Flamengo em casa e Internacional e Goiás fora.

O Palmeiras tem uma seqüência de cinco finais seguidas nas proximas cinco rodadas e depois vida mais traqüila. Na próxima rodada o verdão visita o Fluminense, que precisa ganhar pra escapar do rebaixamento e tem subido de produção nas últimas rodadas (o Flu não perde a quatro jogos e o futebol apresentado vem melhorando), em seguida pega o Goiás em casa, sensação do segundo turno, que não perde a oito jogos, apesar de ter empatado os últimos três. Depois o clássico contra o Santos em ascensão, dentro do caldeirão da Vila Belmiro. E por fim, os confrontos diretos contra Grêmio em casa e Flamengo fora, com ambos os estádios lotados. Passado esse período os últimos três jogos são mais tranqüilos, contra Ipatinga e Botafogo em casa e Vitória fora.

O tricolor do Morumbi pega agora o Vitória em casa e deve fazer a lição de casa, depois sai pra enfrentar o Botafogo no Engenhão, e recebe o Inter em casa, jogos difíceis que devem ser encarados pelo tricolor como finais, assim como o último confronto do time paulista, contra o Goiás no Serra Dourada. Os outros jogos são teóricamente mais fáceis: a Portuguesa e o Vasco fora; e Fiqueirense e Fluminense em casa (apesar da necessidade de vitória desses times para fugir do rebaixamento).

O Flamengo tem dois jogos muito difíceis e essenciais pra continuar sonhando com o título: contra o Palmeiras em casa e Cruzeiro fora, sem falar no clássico contra o Botafogo no Engenhão.
Mas o Fla tem tropeçado em adversários mais fáceis, visto o Atlético MG na penúltima rodada e por isso deve abrir o olho na próxima rodada contra o coxa e na penúltima contra o Goiás, ambos em casa. O jogo contra o Vitória no Barradão também será muito difícil, visto a derrota para os baianos no primeiro turno no Maracanã. Os jogos contra Portuguesa e Atlético PR em casa são relativamente mais fáceis, mas esses times estarão lutando pra fugir das última posições o que dificulta muito esses jogos.

Times fora do G4 também participam da briga pelo título: alguns times que não lutam mais pelo caneco, foram premiados (ou castigados) pela tabela e por isso terão papéis fundamentais na reta final: o Vitória ainda enfrenta quatro dos cinco primeiros colocados: São Paulo fora de casa e Grêmio, Flamengo e Palmeiras em casa. O Goiás também tem quatro confrontos, dois em casa, contra São Paulo e Cruzeiro e dois fora contra Palmeiras e Flamengo. O Fluminense ainda tem três desses adversários e precisa das vitórias para espantar o fantasama do rebaixamento, pega o Palmeiras em casa na próxima rodada; e São Paulo e Cruzeiro fora. A Lusa, na mesma situação do Flu ainda pega o São Paulo em casa e o Flamengo e o Cruzeiro fora. Outro carioca ainda tem três "confrontos com o G4": o Botafogo, que pega São Paulo e Flamengo no Engenhão e o Palmeiras no Palestra na última rodada.

Previsão de muita emoção na reta final, pra calar de vez aqueles que criticam o campeonato de pontos corridos, pela ausência de finais. A realidade é justamente o contrário: não faltam finais, nem emoção.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Política do café com café

Durante o período da República velha no Brasil, houve um revezamento entre paulistas e mineiros no poder. Talvez de maneira menos exacerbada, mas isso tem ocorrido também no campeonato brasileiro no século XXI, exceto pelo fato de que o revezamento tem sido realizados em sua maioria entre paulistas e paulistas.

O último campeão fora do eixo SP-MG, foi o Atlético-PR, campeão em 2001. Depois dali, surgiram os meninos da vila que levaram o peixe ao título de 2002. Em 2003 chega a vez dos mineiros, que não comemoravam um título brasileiro há três décadas (o Atlético-MG ganhara em 1971) comemorar novamente um título, dessa vez através do Cruzeiro, comandada por Alex, dentro de campo e Vanderlei Luxemburgo, fora dele. Em 2004, seguindo a política do café com leite, os paulistas retornam ao poder; é o bicampeonato do Santos e de Luxemburgo. Em 2005, se fossemos seguir a política da antiga república, seria a vez dos mineiros; mas não foi o que aconteceu. Discussões à parte, o título ficou com o Corinthians, na conturbada polêmica envolvendo Edílson Pereira de Carvalho. E apartir de então, os paulistas estabeleceram uma hegemonia que se firmou com o bicampeonato do São Paulo em 2006 e 2007, sob comando do excelente Muricy Ramalho.

Se mudarmos nosso foco para o G4, as coisas tornam-se ainda mais desproporcionais; das últimas vinte equipes que alcançaram a classificação para a a taça Libertadores, 14 eram paulistas, e o Estado não termina um brasiliro sem representantes nas quatro primeiras vagas desde 1988, confira a lista:



http://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_brasileiro#Campe.C3.B5es



Analisando os dados, a supremacia dos paulistas é indiscutível; para acabar com a política do café com leite, cabe aos gaúchos do Grêmio manterem a liderança até o final, desbancando os paulistas Palmeiras e São Paulo e o mineiro Cruzeiro. Mas não será dessa vez que o estado de São Paulo ficará sem representante na Libertadores. Pode apostar.

Descaso gera descaso.

As últimas atuações da seleção brasileira não foram muito animadoras (principalmente em casa), pelo contrário, muita gente cochilou durante o jogo no sofá de casa, resultado da sonolenta apresentação da equipe brasileira. Além disso os fatos ocorridos nas Olimpíadas e na Copa América, levantaram dúvidas quanto ao comprometimento de alguns jogadores com a seleção brasileira também colabora para a falta de sintonia entre o Brasil e seu torcedor. Não condeno as atiudes dos jogadores, mas não entrarei nessa discussão aqui. A escalação européia do time também não ajuda: dos 22 convocados da última lista, apenas três atuam no país.
Mas fato é que esse suposto descaso e más atuações da seleção, contrasta-se com a emocionante reta final que o campeonato brasileiro vem apresentando, o que tem gerado um sentimento recíproco por parte das arquibancadas quanto ao desinteresse pela amarelinha.
Contra o Uruguai, em novembro do ano passado, pelas próprias eliminatórias, no Morumbi em São Paulo, bastaram algumas horas para que os ingressos se esgotassem, todavia, no Maracanã, um dia antes, apenas 30.000 ingressos haviam sido vendidos. E nesse mesmo Maracanã, a torcida do Flamengo esgotou os ingresss dias antes.
Não que a atuação do time rubro-negro tenha sido melhor, mas pergunte a um flamenguista se ele trocaria um título da seleção brasileira pelo final de uma fila de espera no cenário nacional que já dura desde 1992, ano da última conquista do Fla no Brasileirão. Pergunte a um corinthiano se ele permaneceria na série B, para ver o Brasil ser hexa, ou se um vascaíno disputaria a divisão de acesso no ano que vem pra colocar mais uma estrela na amarelinha.
Com certeza o tema levantaria discussões, mas com certeza, tricolores, alvinegros, rubro negros, alviverdes (entre outros) dificilmente optariam pelas glórias da seleção em detrimento das cores de seu time do coração, aquele que ele acompanha diariamente, de tão perto.

Semana de clássico

Semana de clássico é sempre assim, você mal pisa na padaria pra tomar seu café e já escuta:
"-É domingo, hein!?!".
Então durante toda aquela semana, torcedores de ambos os times se provocam de todas as maneiras possíveis:
"-Domingão vou fazer um porco assado, lá em casa"
"-Os bambis acham que tem chances..."
E por aí vai. Tudo besteira, não passasm de blasfemias, a verdade é que todos estão com medo. Ok, medo não é a melhor palavra; a palavra correta seria respeito, que aliás é característica essencial de um clássico, se você não respeita o adversário e sua grandeza e importância, não seria considerado um clássico. São paulinos e palmeirenses podem dizer o que quiserem, mas todos sabem que qualquer coisa pode acontecer no jogo de domingo, se não, não seria um clássico. Clássicos desafiam toda a lógica, o momento, o local do jogo, desfalques e recentes conquistas. É o momento da reviravolta para o que está em situação ruim e o momento de afirmação para o que está em cima na tabela. Porém, quando o clássico é como o desse domingo, um confronto direto, um jogo de seis pontos; eles ganham mais em importância e emoção. É possível sentir o ambiente do clássico, e isso vai muito além dos estádios, é disso que todos falam, é isso que está nos jornais, mesmo aqueles torcedores que não acompanham os campeonatos assistem. E quanto a qualidade do jogo o clássico deixa as incertezas de lado: teremos um jogão no domingo e que vença quem ainda quiser sonhar com o título.

Está valendo...

Apita o arbitro começa o jogo por aqui. Nesse local tratarei do futebol e das várias outras ciências que o rodeiam. Tornado-o a ciência mais inexata e gostosa de discutir do mundo. O mundo é uma bola: It´s soccer way of life.