segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Entre os grandes és o primeiro...

Que campeonato, quanta emoção, de todos os lados, nas duas pontas da tabela, equilibrado do início ao fim, um campeonato grande, enorme, dos maiores do mundo, o mais difícil do mundo.
A última rodada serviu pra ilustrar muito bem isso, o Flamengo, da ponta de cima, foi goleado pelo Atlético-PR, da metade de baixo, e esse equilíbrio foi constante durante todo o campeonato. O Palmeiras que dependia apenas de si próprio, fez feio, mas ficou com a vaga devido à incopetência dos adversários pela Libertadores.
Por fim, o São Paulo, que também se aproveitou da ausência de competência da concorrência, finalizou o trabalho, foi à Brasília, e com um gol irregular, sagrou-se campeão, mas não há como negar, não havia time que merecesse mais esse título do que o tricolor do Morumbi, e esse tento impedido, não tira o mérito do São Paulo. Os erros de arbitragem, ocorreram de forma natural durante todo o campeonato, o Grêmio que estava na briga pelo título, e que fez belíssima campanha e mereceu os parabéns e os festejos de sua enorme torcida, também foi favorecido no início do turno, contra o próprio SPFC, no jogo do Olímpico.
Portanto, o título está em boas mão e o melhor jogador do campeonato, está no elenco do tricolor, em breve Hernanes receberá sua coroa, por tudo que fez, por toda confiança que recuperou, comandou a arrancada do time na reta final do campeonato. Mas outros jogadores foram essenciais: a começar pelo goleiro, Rogério fez defesas menos elásticas do que Victor do Grêmio, porém, as defesas do são paulino, foram de enorme importância para o Tri. Por fim, outros dois jogadores merecem destaque: o primeiro é Hugo, sempre visto com desconfiança pela torcida, o meia que quase fora dispensado, retornou ao time, recuperou a vontade de jogar, a confiança, e orientado por um treinador que sabe aproveitar as características de cada atleta. E por fim Borges, o artilheiro do Campeonato Brasileiro 2008; considerando que os atletas que ficaram a frente do são paulino na disputa pela artilharia, são todos cobradores de pênaltis oficiais de seus clubes e não fizeram tantos gols a mais que o atacante do SPFC.
E pra encerrar o grande craque do campeonato, Muricy Ramalho, palmas para o melhor treinador do Brasil, digam o que quiserem, muitos são tão bons quanto, mas o "rabugento"é de longe o melhor.
Parabéns pelo Tri, pelo Hexa. Até o campeonto que vem.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Todos contra a ditadura...

Domingo entrarão em campo no Bezerrão para enfrentar o time do São Paulo: o Goiás, o Grêmio, o Palmeiras, o Corinthians, o Santos, o Flamengo, enfim, a maioria dos times do país, com excessão logicamente do Internacional, pois torcer contra o time do Morumbi vai contra a ética e os valores colorados.
Nada mais justos: quem era a favor da ditadura? quem não lutou em prol da implementação da democracia no país anos atrás? É óbvio que poucos queiram que o São Paulo vença pela terceira vez seguida, pela sexta vez na história.
E por isso, já aviso: domingo, o jogo será dificilimo, como uma final deve ser, tão difícil quanto seria uma final de mata-mata, contra um Flamengo no Maracanã, um Grêmio no Olímpico, um Sport na Ilha do Retiro, um Palmeiras ou Corinthians no Morumbi. Um jogo digno de decidir um campeonato: dois dos melhores times da competição, uma decisão que há muito tempo não se vê nos pontos corridos, por meritos dos próprios campeões das últimas edições.
O Goiás, se tivesse tido a mesma equipe durante toda a competição, com certeza estaria dentro do G4, brigando pela vaga e por que não? Pelo título! É um belo time, possuí ótimos jogadores, só pra citar: os laterais Vitor e Júlio Cesár, Romerito, Iarley, Paulo Baier, etc; jogadroes que, com certeza, despertarão interesse de outros clubes do país, a começar pelo próprio adversário de domingo que adora os jogadores do time esmeraldino, vide jogadores atuais e ex-jogadores do tricolor, como por exemplo: Fabão, Josué, Danilo, Grafite, André Dias, todos ex jogadores do verdão do centro-oeste.
E o São Paulo? Bom, o São Paulo é o São Paulo, o time mais competitivo do país nos últimos anos, e que, portanto, dispensa comentários.
Por isso, o jogo será emocionante do início ao fim. A vantagem do tricolor paulista é que teoricamente, venceu o jogo de ida da final, e agora pode jogar por um empate no jogo de volta, vantagem que em muitas vezes decidiu o título brasileiro na era do mata-mata; a qual o time paulista saberá utilizar com toda certeza.
Tamanha a importância e dificuldade do jogo, tem se criado diversas hipóteses sobre CBF, Mídia(Globo e Band), eixo Rio-São Paulo (o eixo do mal, segundo torcedores de outras regiões do país), e tem sucitado panelinhas e declarações de ambas as partes, ou melhor, de todas as partes. Ou seja, o duelo possui todas as características de uma final de campeonato: só se fala disso, cada um defendendo o seu, e puxando o saco de quem lhe convém.
Tudo isso não passa de blá, blá, blá, mas faz muito bem ao ambiente do jogo, aumenta a rivalidade e apimenta o clássico. Que os times joguem um jogo justo, sem influências externas e que vença o melhor.